Numa noite quente em Marília, o rock ia ferver, No Alquimia, duas bandas prontas pra arder. Um flyer bizarro, desenhado por Kemp, Paulinho estilizado, rockeiro à frente. Segurava uma guitarra em formato de machado, Na outra mão, a cabeça de Flausino ensanguentado. Do outro lado, o corpo sem a cabeça, O clima da festa era pura irreverência. O show acabou, e lá vem a van, J. Quest estaciona, na frente do bar. Desceram sem saber da festa que rolava, Na porta do Alquimia, ninguém os esperava. Entraram no salão, olharam ao redor, O flyer no balcão era um choque maior. Rogério viu sua cabeça ali desenhada, E logo perguntou: “Sou eu nesta parada?” Anti J. Quest, no Alquimia rolou, Uma festa de loucura, o rock dominou. Mas quem diria, quem apareceu? J. Quest na parada, e o caos sucedeu! Na roda de conversa, gargalhadas rolavam, Rogério no balcão, meio que desconfiava. Mas a música uniu, quebrando as barreiras, Eles subiram no palco, e o som fez poeira! Beberam, fumaram, foi só zuação Cantaram as garotas lá no balcão Quando perceberam o que estava rolar Clima tenso, confusão e rock de montão No programa do Jô, a história eles contaram, Não foram só verdades, J. Quest exageraram. Mas a festa ficou, no coração de quem viveu, No Alquimia, o rock sempre prevaleceu. Anti J. Quest, no Alquimia rolou, Uma festa de loucura, o rock dominou. Até o Rogério, no fim, cantou, Porque no Alquimia, o rock sempre ganhou! Flausino, no braço, uma tatuagem ganhou, Um ralo de banheiro que a Madame Tatú desenhou. Lendas do Alquimia, na memória vão ficar, Porque em Marília, o rock nunca vai parar!