Lá vou eu, pela estrada da vida,
No caminho da rotina, uma dor repentina.
A barriga ronca, começa a pressão,
“Puta que pariu, eu vou dar um cagão!”
Cada passo é um risco, um perigo iminente,
Sinto que a qualquer hora vai dar merda na frente.
A distância de casa parece dobrar,
E o destino é um trono que me chama pra sentar.
Eu vou lutar, não vou deixar escapar,
O inimigo interno eu preciso derrotar.
É o trono sagrado que me espera lá,
E vou me sentar como um rei pra reinar!
A vizinha me cumprimenta, mas nem olho pra cara,
\"Não dá, dona Maria, tô numa missão rara!\"
A chave na mão, o portão emperrado,
“Caralho, vai logo, já tô todo encharcado!”
Vejo a porta aberta, a luz no fim do túnel,
Com as pernas cruzadas, eu sigo travando tudo.
O banheiro reluz, um altar celestial,
A privada me chama, meu final triunfal.
Eu não vou cagar, nessa calça não,
Com fé e força, eu chego no meu chão!
É o trono sagrado que me espera lá,
E vou me sentar como um rei pra reinar!
Sento no trono e solto o alívio,
“Porra! Que momento explosivo!”
O suor escorre, o mundo faz sentido,
E ali percebo: tô renascido.
Eu não caguei, na rua não fui não,
Cheguei em casa e cumpri a missão!
Essa luta foi suja, mas saí campeão,
No trono de casa, eu sou rei, e com razão!
E se a próxima guerra vier me encontrar,
Eu sei que consigo, tô pronto pra lutar!
Então eu grito, em alto e bom tom:
“Que merda é sagrada, mas só no meu trono!”
Sento no trono e solto o alívio,
“Porra! Que momento explosivo!”
O suor escorre, o mundo faz sentido,
E ali percebo: tô renascido.
Eu não caguei, na rua não fui não,
Cheguei em casa e cumpri a missão!
Essa luta foi suja, mas saí campeão,
No trono de casa, eu sou rei, e com razão!
E se a próxima guerra vier me encontrar,
Eu sei que consigo, tô pronto pra lutar!
Então eu grito, em alto e bom tom:
“Que merda é sagrada, mas só no meu trono!”