Título: \"Dengo Meu\"
[Verso 1
Ele chega no rolê, todo sem intenção,
Olhar de lado, mexe com meu coração.
Camisa aberta, jeito de quem nem quer,
Mas quando fala, eu já me perco, mulher.
Sabe o jogo, domina o tabuleiro,
Palavra doce, mas com ar de marinheiro.
Eu finjo firme, mas ele sabe bem,
Que nessa trama eu sou refém.
[Pré-refrão
Me deixa louca, com esse jeito de sorrir,
Fala no ouvido, e eu já quero me iludir.
Ele é veneno, doce como mel,
Me prende fácil nesse carrossel.
[Refrão
Dengo meu, vem cá, vem me pegar,
Me enrola, me provoca, só pra me deixar no ar.
Dengo meu, vem cá, vem me prender,
Tô perdida no teu laço, não quero me refazer.
[Verso 2
No samba lento, ele guia devagar,
Na pista quente, faz meu mundo girar.
Jeito bandido, mas com alma de artista,
Ele é o verso perdido na minha lista.
Sabe o caminho, conhece bem o terreno,
Chega sutil, mas deixa o clima obsceno.
Eu vou mentir se disser que não quero,
Esse cara é perigo que eu espero.
[Pré-refrão
Me deixa louca, com esse jeito de sorrir,
Fala no ouvido, e eu já quero me iludir.
Ele é veneno, doce como mel,
Me prende fácil nesse carrossel.
[Refrão
Dengo meu, vem cá, vem me pegar,
Me enrola, me provoca, só pra me deixar no ar.
Dengo meu, vem cá, vem me prender,
Tô perdida no teu laço, não quero me refazer.
[Ponte
Ele é solto, eu sou furacão,
Ele é calor, eu sou combustão.
Nesse jogo, ninguém vai ganhar,
Mas a graça tá em se perder e se achar.
[Refrão
Dengo meu, vem cá, vem me pegar,
Me enrola, me provoca, só pra me deixar no ar.
Dengo meu, vem cá, vem me prender,
Tô perdida no teu laço, não quero me refazer.
[Final
Dengo meu, só você sabe o que faz,
Me vira do avesso, me traz sua paz.
Dengo meu, o que eu posso dizer?
Tô presa no teu jogo, nem quero me desfazer.