Nas ruas frias onde o sol se esconde,
Os passos perdidos na neblina respondem,
Histórias caladas, sussurros no ar,
A cidade se veste de mistério e pesar.
Neblina da cidade, me envolve em seu véu,
Nuvens de incerteza, iluminadas pelo céu.
Corações errantes, sonhos a vagar,
Na bruma da noite, eu só quero encontrar.
Os faróis dançantes, risos a ecoar,
Mas no fundo da alma, há um silêncio a pesar.
Reflexos de faces, um mundo a girar,
Buscando abrigo no calor de um olhar.
Neblina da cidade, me envolve em seu véu,
Nuvens de incerteza, iluminadas pelo céu.
Corações errantes, sonhos a vagar,
Na bruma da noite, eu só quero encontrar.
E se a vida é um jogo, eu quero jogar,
Entre sombras e luz, no que pode restar.
A neblina abraça, transforma o lugar,
Na dança da vida, eu aprendi a amar.
Neblina da cidade, me envolve em seu véu,
Nuvens de incerteza, iluminadas pelo céu.
Corações errantes, sonhos a vagar,
Na bruma da noite, eu só quero encontrar.
Quando o dia amanhecer, que a neblina se vá,
Revelando os segredos que a cidade não dá.
Mas enquanto houver névoa, vou me deixar levar,
Na neblina da cidade, é onde eu quero ficar.
Neblina da cidade, tão doce e cruel,
Numa dança entre sombras, a vida é um papel.
E que a bruma me guie, no seu suave andar,
Nas ruas da vida, eu vou me deixar.