Um facho amarelo
sobre a mesa solitária.
Um copo quase vazio
uma cadeira vazia
num bar quase cheio.
Uma flauta e um violão
num choro sincopado.
Risadas esparsas
uma prosa entretida
algum aplauso distraído.
Um peito cambaleando
num corpo puído, suado
deixou o palco de lado
chorando com a flauta
o amor dividido, perdido
e saiu pela rua cantando
baixinho o chorinho flauteado
andando sozinho, desacorçoado